Odile Prescott Hufflepuff
Mensagens : 239 Data de inscrição : 20/04/2012
| Assunto: Odile Prescott Qui Abr 26, 2012 5:51 pm | |
| ((Odille Prescott))
Nome completo: Odille (como a feiticeira má do Lago dos Cisnes, mais conhecida como Cisne Negro. Pode dizer, minha mãe me odiava) Marie Prescott Apelido (s): Dile, Dill. Idade : 15 Parentes: Nenhum que ela conheça Raça (sangue-puro, mestiço ou trouxa?): Trouxa (sua família paterna é uma longa linhagem de abortos) Data de Nascimento: 04 de Abril Local do Nascimento: Oxford, Inglaterra.
((Aparência)) Características Físicas: Altura mediana, cabelos castanhos e longos, olhos castanhos, pele bem branca, aparência bem comum. Possui um sorrisão que a destaca. Particularidades: Nenhuma relevante Avatar: Shelley Hennig
((Personalidade)) Características Psicológicas: Sempre foi extrovertida, irônica, não leva nada nem ninguém muito a sério, principalmente a si mesma.As pessoas costumam a taxar de desrespeitosa, mas isso apenas se não possuem sua lealdade. Sabe o que quer e corre atrás, às vezes sem se importar com o que isso possa causar para os outros, mas não é por maldade. Maior desejo: Conhecer a sua família Maior medo: Repetir os erros maternos Forma do Patrono: Rouxinol Cheiros de atração: Cheiro de terra molhada Pior memória: Toda a infância conta? Vê testrálios? Sim, acidente de carro quando criança ficou em coma por três semanas.
((Dados Escolares)) Casa: Lufa Lufa Matéria(as) preferidas: Feitiços e Herbologia Matéria(as) que não gosta: Transfiguração Matéria(as) com mais aptidão: Voo Matéria(as) com menos aptidão: Transfiguração Varinha: Pinheiro, 28cm e meio, cerne de pelo de unicórnio Animal de estimação: nenhum. Monitor: Nãooooooo Quadribol: Batedora Objetos Mágicos: Lembrol (ganhou no segundo ano da sua/seu "mantenedor"- a pessoa que banca os gastos dela desde que ela recebeu a carta de Salem)
((História))
Oxford, 15 de Setembro de 1997
Mãe,
Você estava certa. Eu nem mesmo sei como...
Você sempre soube, não é? O que Michael realmente era... Sempre disse que um dia ele iria me abandonar, exatamente quando eu mais precisasse dele. Se eu tivesse confiado em você... Se eu tivesse te escutado... Acho que você imagina como isso é difícil para mim, admitir as coisas assim, principalmente depois de tudo que aconteceu.
Eu estou grávida e ele simplesmente sumiu.Não sei o que fazer... Essa criança vai ser como ele... Eu não sei se...
Por favor? Será que eu posso voltar pra casa?
Sua filha,
Helen.
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Londres, 04 de Abril de 1998
Odile,
Eu não posso te criar.
Não posso te pedir para entender também. As coisas são complicadas demais.
Isso pertenceu a seu pai, acho que um dia pode ser útil.
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Eu tenho três preciosos pedaços da minha história que me trouxeram até onde eu estou hoje. Uma carta, da minha mãe para a minha avó, contando que meu pai a abandonou. Uma da minha mãe para mim, simplesmente avisando que iria me abandonar no dia em que eu nasci. E o diário que ela deixou para mim. Um livro que só eu consegui abrir aos 11 anos de idade e veio acompanhada de uma carta de Salem, me informando que eu era uma bruxa. Acho que as duas coisas se interligam, o lance do livro do meu pai e a ida pra escola de bruxaria. E isso me trouxe uma perspectiva totalmente diferente sobre quem eu realmente sou. Engraçado pensar que por 11 anos eu me senti inferior a quase todas as crianças do mundo. A maioria delas tinha um pai ou uma mãe, eu havia sido largada em um orfanato e de lá transferida para um orfanato em Nova York (onde fiquei até ir pra Salem), como um objeto descartável. Mesmo muitas das outras crianças do orfanato não estavam lá por escolha dos pais, quer dizer, os pais haviam morrido, realmente ficado órfãos. Eu havia sido rejeitada pela minha mãe e pelo meu pai.
Ou era o que eu achava, até o dia em que eu abri o diário do meu pai. Ele me fez entender o que eu era como bruxa, sim, bruxa. Não foi tão difícil assim acreditar, até mesmo por eu ser a única que conseguia abrir aquele treco. Sim, aquele era o diário de meu pai. Michael Blackwood, era o nome dele. E ele o escreveu especialmente para os meus olhos, no caso de eu nascer retomando o legado da família com a magia, segundo ele há anos, pelo menos uns 100, ninguém dos Blackwood nascia com a magia no sangue e pelos outros bruxos eles eram como trouxas. Daí viviam entre os trouxas e tudo mais, distantes da magia mas ainda lembravam de algumas coisas que transmitiam para os filhos e tal. É, para a nossa alegria, a filha rejeitada trouxe a magia de volta para os Blackwood. Enfim, nesse diário, ele explicava a história dos bruxos e até mesmo alguns feitiços simples, que eu deveria praticar. Mas principalmente, ele me contava sua história. Ele havia amado a minha mãe, isso era bom saber. E havia nos abandonado para nosso próprio bem, a família dele poderia não gostar. Isso era irritante. Naquele momento eu decidi que não seria como meu pai, ou como minha mãe, que havia me abandonado simplesmente por eu ser como ele. Se eu quisesse alguma coisa, nada iria me parar. Prometi isso a mim mesma e desde então nada me parou.
Quando decidi que Nancy Walters, a que se achava a princesa do orfanato, ia parar de incomodar a mim e aos meus amigos, eu a fiz parar e ganhei uma semana de trabalhos forçados na cozinha do orfanato. Quando decidi que não ia mais aguentar a escola obviamente inferior que queriam que eu estudasse, dei um jeito de conseguir uma bolsa e uma muito melhor. As coisas eram assim comigo: ou você me odiava, ou me amava, e eu sempre dava o meu melhor para fazer com que me amassem, mesmo com todos os defeitos que eu sei que eu tenho. Porque, apesar do que parece, arrogância não é um deles. Teimosia talvez, veja, se uma derrota fosse necessária, eu saberia admití-la, o problema era só me fazer enxergar a causa perdida.
Como eu ia dizendo minha vida mudou quando recebi a tal carta de Salem, deixei o orfanato (não que lamente muito) e entrei num mundo totalmente diverso do que eu conhecia. Claro que nos primeiros dias fiquei meio perdida e me escondendo de tudo e de todos mas com o passar dos anos, fui melhorando essa faceta da minha personalidade. Também descobri que tinha alguém que bancava meus gastos, que tinha uma conta num banco trouxa e sempre recebia presentes dessa pessoa. Não, eu nunca a vi, nunca recebi um bilhete ou um cartão de aniversário ou Natal. Às vezes, imaginava se não era meu pai (afinal ele tinha me deixado aquele livro) e ao mesmo tempo em que ficava feliz, ficava muito possessa porque SE ele podia ficar me mandando presentinhos, por que nunca vinha falar comigo? Complicado... o fato é que agora fui transferida para uma escola de Magia na Inglaterra. Assim: do nada. Por que? É o que também me pergunto mas quem sabe não seja a chance de reencontrar o meu passado? Se for, espero não me decepcionar mais ainda. | |
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Admin Admin
Mensagens : 515 Data de inscrição : 13/06/2011
| Assunto: Re: Odile Prescott Seg Abr 30, 2012 1:45 pm | |
| Bem vinda Odille!
Boa diversão! Att, Admin | |
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