Charlotte Campbell Weiss Ravenclaw
Mensagens : 4543 Data de inscrição : 26/08/2011 Localização : Nômade -q
| Assunto: Charlotte Campbell Weiss - 6º Ano Qua Nov 02, 2011 10:40 pm | |
| Charlotte Weiss ((Dados do Player)) » Nome: Charlote nome tenso, eu sei e_e » Idade: 15 » Data de Aniversário: 26 de Dezembro » Cidade - Estado - País: Belém - Pará - EUA Brasil » Formas de Contato: MP ou E-mail: charlie_kiss_me@hot... | | Todos nós temos um passado negro, aquele sonho ou lembrança que você se recusa à partilhar com alguém, não importa o quão próximo ele seja, você tem medo de contar. No meu caso, não se trata só do meu passado. Escuridão é uma coisa que me ronda há várias gerações, começou precisamente com meu bisavô e terminou no meu pai. Só que não foi uma coisa tão fácil assim, isso custou um preço muito alto à ele, algo que nos atormenta até hoje.
Você deve estar na maior brisa aí, literalmente, então eu vou explicar da maneira mais simples porque eu sei o quanto você é lento pra entender as coisas. Minha família vem de uma longa linhagem de comensais, sim, bruxos aptos na pratica de magia das trevas, que levavam o caos por onde passavam. Nas palavras do meu avô: “não adianta fugir daquilo que você é, pois os demônios também enxergam no escuro”. Sinceramente eu não entendo nada do que ele quis dizer, mas no momento foram palavras tão profundas, que meu pai, no outro canto da sala, deixou de ler o Profeta Diário para nos observar, principalmente a mim.
Marcus, meu pai, ainda era comensal quando se apaixonou pela minha mãe, e até hoje ele faz questão de dizer o quanto ela se parecia comigo em tudo, desde a aparência até as manias. Vovô dizia que naquele tempo ele era um homem muito sorrisos, mesmo com o “emprego” e a “vida” que tinha, minha mãe o fazia se esquecer de todos os problemas do mundo, mas não durante muito tempo, pois certo dia houve o acerto de contas.
Pelo o que eu havia entendido, minha mãe sabia tudo sobre o trabalho de meu pai e isso ia contra a regra dos comensais. Aquele que traísse seus companheiros mais tarde sofreria as conseqüências da pior forma possível, para aquilo servir de exemplo para o resto deles, e os causasse medo e silêncio.
Eu tinha 5 anos quando isso aconteceu, agradeço à Deus todos os dias por não lembrar desse dia perfeitamente, mas enquanto eu durmo, ainda consigo ouvir as súplicas de meu pai, escondidas em um pedido choroso de misericórdia. Mas tudo foi em vão. Eles nos prenderam com correntes no canto do quarto, de um jeitinho que só pudéssemos mexer o essencial, logo após arrastaram mamãe até nós brutalmente pelos cabelos. Mas quando pensamos que não poderia ficar pior, o pior incrivelmente aconteceu. Sinto-me mal até ao lembrar disso agora, mas essa é uma das coisas que fazem parte de mim e constroem a pessoa que eu sou hoje, todas as qualidades e todos os defeitos. Havia 4 comensais.
Os dois primeiros malditos fizeram um feitiço para que ela ficasse presa no chão e calada, pois os visinhos ainda estavam acordados, enquanto os outros dois apenas observavam o show no canto, trocando pequenos sorrisos e olhares cúmplices. Ao meu lado papai já estava em prantos e tentava gritar desesperadamente, lembro-me de ter sentido medo daquele homem ao meu lado, com uma mordaça na boca, se debatendo como um animal selvagem em uma jaula.
Primeiro eles torturaram minha mãe, sem magia, usaram todos os tipos de lâminas que tinham. Fizeram cortes altamente profundos em seus braços, pernas e rosto. E repetiam isso várias vezes até aquilo perder a graça, até ver que meu pai e eu já estávamos quase cansados de tanto gritar. Então, eles violentaram-na na nossa frente. Ela já havia sofrido tanto que nem tinha mais forças pra lutar, era algo totalmente desumano!
- Charlotte! – Mesmo com a mordaça, eu sabia que ele estava balbuciando meu nome pra mim, então tirei os olhos dos comensais e olhei-o assustada, como se perguntasse silenciosamente o que estava acontecendo. Seus olhos verdes estavam arregalados, cobertos de pânico, mas ele tentou disfarçar isso forçou um sorriso pra mim. – Não olhe, não olhe pra lá, minha filha! – Ele tentava a todo custo prender a minha atenção, estava tentando me poupar da visão de ver quatro caras se divertindo com a minha mãe.
Então, finalmente chorei, chorei como nunca havia chorado na vida, até os comensais se irritarem com a minha voz e saírem da casa, mas não antes de um deles se agachar diante de meu pai e dar leves tapinhas no seu rosto, olhando-o com um sorriso maroto.
- Eu te avisei...
Falou pausadamente, então se levantou e saiu junto com os outros, agora meu pai xingava-os de todos os palavrões que sabia.
Desde esse dia ele nunca mais foi o mesmo.
Acima de tudo ainda era um bom pai, confesso, mas toda vez que ele me olhava durante muito tempo, eu sentia que ele se lembrava dela, sentia que ele se lembrava da mamãe, então arranjava uma desculpa qualquer e se retirava do local onde eu estava. Desde então tive que aprender a ser independente, eu não queria decepcioná-lo.
Aprendi a andar sempre na linha, tirar notas boas na escola, arranjar bons amigos, daqueles que você confia até a vida, mas sinceramente não sei por quanto tempo vou agüentar ser assim, pois acima de tudo eu tenho uma vida e quero vivê-la da melhor forma possível, com as minhas próprias regras e os meus próprios obstáculos. Céus, o que está acontecendo comigo?
|
((Dados do Personagem)) » Nome Completo: Charlotte Campbell Weiss » Apelidos: Charlie, Char, Charliezard. » Idade: 16 anos » Parentes: Alicia Campbell - prima distante » Raça: Sangue puro » Data de Nascimento: 13 de Novembro » Local de Nascimento: França. Lyon
((Aparência)) » Altura: 1,68 » Olhos: Dois, por favor Dependendo da luz, castanhos ou verdes. » Cabelos: Na cabeça, sempre Castanhos escuros que descem como cascatas até os ombros, mas costumo variar de cor e comprimento. » Corpo: 70 kg de pura gostosura Não vou mentir, adoro açúcar, adoro sal, gordura trans, gordura insaturada, fritura, conservantes, glutamato monossódico, adoro tudo o que faz mal, e daí? » Particularidades: (...) » Avatar:Ashley Greene
((Personalidade)) » Humor: Não possuo Na maioria das vezes sou uma pessoa muito meiga, com quem merece, é claro. Se quer meu respeito, comece me respeitando, caso o contrário só poderei lamentar. Sou super empolgada quando o assunto é Quadribol ou livros, mas já que ninguém puxa ambos os assuntos comigo, prefiro ficar na minha. » Qualidades: Não possuo também Amiga, carismática, carinhosa, meiga, sedutora, inteligente, engraçada, e por aí vai... » Defeitos: Melhor se afastar Explosiva, sarcástica, irritante, preguiçosa, maria-vai-com-as-outras, totalmente influenciável » Manias: Morder o polegar quando estou impaciente. » Maior desejo: Me tornar uma grande bruxa, para um dia esfregar meu sucesso na cara daqueles que nunca confiaram na minha capacidade. » Maior medo: Obter a derrota em meu sonho, morrer, e medibruxos. » Forma do Patrono: Uma formiga Um cisne » Cheiros de Atração: Perfumes masculinos, hortelã e chocolate. » Pior memória: Morte de minha mãe quando eu tinha cinco anos, não lembro perfeitamente, mas ainda há flashes que me infernizam durante a noite. » Vê testrálios? Sim.
((Dados Escolares)) » Casa: Ravenclaw, 6º ano. » Matérias preferidas: Feitiços, DCTA, Quadribol. » Matérias que não gosta: Herbologia, Transfiguração. » Matérias com mais aptidão: Feitiços, Transfiguração, DCTA, Quadribol. » Matérias com menos aptidão: Estudo do Mundo Trouxa. » Varinha: Pena de Fênix. Salgueiro. 28 cm. Maleável. Com as iniciais "C.W" em uma letra bem desenhada. » Animal de Estimação: Uma coruja negra, chamada Satan. » Monitor: Não. » Quadribol: Artilheira. » Objetos Mágicos: Lembrol
Spoiler: | | VALIDE par Char' |
| |
|