Amelia Silver Hufflepuff
Mensagens : 612 Data de inscrição : 06/11/2011
| Assunto: Amelia Silver - 6º ano Dom Nov 06, 2011 11:52 pm | |
| Amelia Silver Nickname: Mia / Barbie Casa: Hufflepuff Nacionalidade: Escocesa Idade: 16 anos (18 de Abril)
x x Do you feel the same? Or am I only dreaming?
Amelia é adotada. Ela não sabe quem são os pais dela, mas o que ela sabe é que ama muito os seus pais e por isso só tem é de se achar sortuda por ter sido adotada por eles. Amelia é uma garota muito bem disposta, sempre com um sorriso no rosto e mais que pronta a ajudar qualquer um. Ela é amiga de toda a gente e a única coisa que quer é que amada e protegida.
Os seus olhos azuis, sempre brilhantes, o seu cabelo louro e o seu rosto de boneca fazem com que muita gente lhe chame Barbie. Claro que os únicos que a chamam assim, são aqueles que como elas têm muito contato com os muggles e conhecem a famosa boneca Barbie.
Ela é sangue puro, filha de dois devoradores da morte, mas desconhece tal facto, porque na verdade ela simplesmente não sabe nada sobre os seus pais. Acabou por se tornar uma pessoa completamente do que provavelmente seria se ivesse crescido juntos aos seus pais biológicos. Em vês de ser fria, malvada e sádica, como provavelmente seria crescendo com eles, é paciente, amorosa e uma trabalhadora árdua, pois foi educada com as morais dos pais adotivos.
x x A whole life so lonely and then You come and ease the pain
Dimitri e Francine Chorkov conheceram-se no mesmo ano em que Voldemort foi derrotado pela primeira vez. No ano em que o maior mago negro fora derrotado por o amor de uma mãe que morreu para proteger o seu filho. Conheceram-se nesse ano porque foi nesse ano que ambos se juntaram ao grupo de Devoradores da Morte do poderoso feiticeiro negro. Eram dois jovens, Dimitri, russo, com 20 anos, e Francine, francesa, 19 anos. Ambos tinham crescido com uma enorme ligação à magia negra, para Francine era praticamente tradição de família, já Dimitri era diferente e portanto ele próprio tinha tratado de matar os seus próprio pais e se livrar da sua vergonhosa herança familiar. Dois bruxos que viviam ao serviço de muggles, que nem feiticeiros se chamavam, mas apenas curandeiros. Dimitri não era como os pais, não, ele era exatamente o oposto, pois enquanto os seus pais tinham um coração bondoso, ele tinha o coração mais negro possível.
Eles eram apenas Devoradores da Morte novatos e portanto, quando Voldemort foi derrotado, os nomes deles nem sequer chegaram aos aurores. Eles ansiavam, no entanto, que um dia o seu mestre voltasse a reerguer-se, pois a sua dedicação total era a magia negra, mas nenhum deles tinha realmente espirito de líder, eles apenas gostavam de fazer a parte do trabalho sujo. Não se pode dizer que eles se tivessem apaixonado, nenhum deles tinha realmente a capacidade de nutrir sentimentos fortes por outra pessoa. O que os uniu foi apenas atração e talvez o facto de serem muito parecidos um com um outro, especialmente num gosto perverso pelo violência e pela dor.
Passaram-se 10 anos até voltar a haver notícias de Voldemort e mais 3 anos até o mestre realmente se voltar a erguer. Dimitri e Francine, ainda estavam lá como antes, prontos para lutar ao lado de Quem-Nós-Sabemos e espalhar a magia negra pelo mundo. E eles foram dos Devoradores da Morte mais fiéis, sem nunca deixar o lado do grande feiticeiro. Participaram na batalha de Hogwarts e foi quando o seu mestre foi derrotado que os seus problemas começaram. Eles conseguiram fugir, mas foram reconhecidos por aurores e passado uns meses estavam a ser procurados para ser julgados. Começaram então a sua fuga que até onde eles sabiam, podia ser eterna, tudo o que eles sabiam é que não queria acabar em Azkaban, preferiam passar a vida toda a fugir do que acabar naquela prisão.
Passados uns meses de fuga, Francine descobriu que estava grávida. A notícia foi um choque e era a pior coisa que lhes podia acontecer de momento, eles não estavam propriamente em condições para assentar e criar uma criança, já para não falar que a gravidez durante a fuga não seria nada fácil. Mas eles não podiam fazer nada, pois por mais fria que Francine fosse, era incapaz de matar a sua própria criança. 9 meses passaram e numa noite de lua nova, onde não havia uma única fonte de luz no céu, apenas escuridão. Dentro duma tenda, nos arredores da cidade escocesa de Edimburgo, Amelia nasceu. Eles não lhe deram nome, ia custar mais se lhe dessem nome, pois ambos sabiam que não podiam ficar com ela. Era dia 18 de Abril.
Francine queria deixar alguma marca nela, alguma maneira de a poder reconhecer se alguma vez dali a muitos anos o quisesse fazer, então, Dimitri fez um feitiço que iria tornar possível reconhecerem a filha, mesmo no meio da multidão. Desse feitiço resultou uma marca, parecida com uma marca de nascença, uma cruz invertida na sua anca esquerda.
Na manhã seguinte, o casal deixou a criança na primeira casa que encontrou e continuaram a sua fuga eterna dos aurores.
Eram 8 da manhã quando Caroline McLaud ouviu a sua campainha tocar, acordando-a do seu sono. Ela dirigiu-se à sua porta e qual não foi a sua surpresa quando na sua entrada estava uma cesta com um recém-nascido. Uma garota com uns enormes olhos azuis e alguns poucos cabelos louros. Mrs. McLaud não pensou duas vezes e trouxe o cesto para dentro, mais tarde, meteu-se num autocarro para Edimburgo e foi até um dos orfanatos da cidade deixar lá a criança. Passados poucos meses, Amelia foi adotada pelo casal Silver. Dois jovens muggles, apaixonados, que não podiam ter filhos.
Carla e Edward Silver educaram e deram muito amor a Amelia durante toda a sua infância, nunca lhe escondendo que ela fora adotada. Ela foi sempre uma criança animada, divertido e excitada com tudo. Ela era feliz. Porque não seria? Talvez ela não soubesse quem eram os seus pais, talvez ela por vezes ficasse triste ao pensar que tinha sido rejeitada pelos pais biológicos, mas a verdade é que tinha dois pais que a amavam e que a tinham enchido de carinho sempre.
Quando aos 6 anos a magia se começou a manifestar em Amelia, os seus pais não sabiam como reagir. Era impossível saberem, afinal nunca na vida tinham tido qualquer tipo de contacto com magia. Os acontecimentos tornaram-se cada vez mais comuns à medida que ela ficava mais velha e chegou a um ponto em que eles começavam a achar que estavam loucos. Foi só quando Amelia já tinha 8 anos que o Diretor de Hogwarts apareceu em casa dos Silver e lhes explicou tudo sobre a magia e sobre a escola de feitiçaria de Hogwarts.
Tudo mudou na vida dela, mas ao mesmo tempo tudo era o mesmo. As questões sobre os seus pais biológicos tornaram-se mais urgentes para ela, será que eles também eram feiticeiros? Ela sempre tinha achado aquela marca de nascença demasiado estranha. Depois havia todo um novo mundo, a magia, a escola que ela iria frequentar quando atingisse os 10 anos de idade. Os seus pais que iriam ficar em Edimburgo enquanto ela estaria mais longe, ainda na Escócia, mas apenas a voltar a casa nas férias. Amelia era uma pessoa muito bem-disposta, mas ela sempre fora muito carente também e ela dependia muito do amor dos seus pais. Ir para uma escola onde não conhecia ninguém parecia no mínimo assustador.
Mas mais 3 anos passaram e quando ela tinha 11 anos sentia-se um pouco mais confiante para ir. Ela acreditava que ia fazer um monte de amigos e concentrava-se apenas em acreditar nisso. Despedir-se dos pais foi difícil, mas a partir do momento em que entrou no comboio tudo parecia um mundo novo. A magia estava por todo o lado e tudo a fascinava. Ao chegar ao castelo, a sua lealdade e paciência, assim como a sua vontade de trabalhar arduamente, puseram-na na casa dos Hufflepuff e na sua opinião, qualquer casa seria o mesmo. Ela estava apenas feliz com tudo aquilo à sua volta. E, obviamente, completamente inconsciente que se os seus pais biológicos soubessem ficariam envergonhados. | |
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Admin Admin
Mensagens : 515 Data de inscrição : 13/06/2011
| Assunto: Re: Amelia Silver - 6º ano Ter Nov 08, 2011 12:32 am | |
| Ficha aceita e movida para o tópico Hufflepuff.
Att, Mateus. | |
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