Vive la France

Admin Mensagens : 515 Data de inscrição : 13/06/2011

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Assunto: Re: Vive la France Qua Nov 30, 2011 10:45 pm

Lyon – Noite de 21 de Dezembro

O ambiente ao redor estava em total desalinho, móveis destruídos, tudo espalhado, era como se um tornado tivesse passado dentro da casa, outrora elegante. No local haviam três pessoas, uma mulher amarrada em uma poltrona, ferida e com dezenas de ferimentos e escoriações. E dois homens, um jovem senhor desacordado e Gerrard,40 anos presumíveis, que andava de um lado para o outro

― Olá, Sangue ruim... ― disse o monstro, sua voz penetrando fundo da mente da jovem senhora acorrentada. O corpo de seu marido jazia desacordado a seu lado e ela agradecia aos céus que Soraya tivesse levado Allegra para uma festinha ― E nós nos encontramos novamente, maldita cigana...Por quanto tempo vocês pretendiam que a farsa continuasse? Por quanto tempo pretendiam me enganar e esconder a bastarda de mim?

Natasha Erdenko conhecia aquela voz. Ainda era o mesmo tom arrogante e o mesmo timbre, ainda que o homem tivesse envelhecido um pouco.

Natasha Erdenko escreveu:: – Você não pode fazer nada contra a minha neta... Será que não percebe? Ela tem o seu sangue, é sua família!

- Minha família?! Aquela garota nunca será parte da minha família! Ela é o símbolo da decaída dos Sevigny. Meu irmão foi um tolo que se deixou envolver por uma sangue ruim e jogou pro alto todos os planos que traçamos pra ele mas felizmente agora tenho consertar o erro.

Natasha Erdenko escreveu:: - Não fale assim da minha filha, o que ela e ... viveram era amor... Como não consegue admitir isso?

A mulher então acompanhou os gestos do homem empunhando a varinha.- Calada! Seu discurso me entedia... Na verdade só te mantive viva porque será útil ao meu plano de trazer a bastarda para perto de mim...- A mulher arregalou os olhos visivelmente surpresa – Surpresa? – ele riu – Deixe-me explicar srª Erdenko, sua neta virá de bom grado para o meu lado, o que me tornará mais fácil executá-la e acabar de vez com a mácula sobre o meu sobrenome– a mulher esboçou uma reação contida com mais um feitiço dele – Agora vamos a 2ª parte do meu plano?

Engolindo em seco, a garganta arranhando, assim que a voz seca e forte de Sevigny chegou aos seus ouvidos, Natasha quis chorar e decidiu apelar ao bom senso do homem... Se é que ele tinha algum

Natasha Erdenko escreveu:: – Por favor, não faça nada com a minha neta... Sevigny, ela nunca soube de vocês, para ela o pai está morto e era um gadjin normal...Nunca soube dessa coisa de parentes bruxos e...

- Calada mulher! Será que não consegue ficar calada por um segundo? Infelizmente – ele sorriu sarcástico antes de prosseguir – por ela ter cruzado o caminho da minha filha e isso me ser prejudicial, terei que dar um jeito na minha adorada sobrinha. Agora srª Erdenko, divirta-se com seus piores pesadelos... – sorriu e se aproximou da idosa apontando-lhe a varinha – Avada Kevadra! - diz num sussurro e um ruído surdo ecoa pelo cômodo – Esperei anos por esse momento. E agora nada irá me atrapalhar.

Dizendo isso, Gerard deixou a residência - Vamos, precisamos retornar para a Inglaterra o quanto antes. - agora era iniciar a segunda parte do plano, aqueles sangues ruins não atrapalhariam seus planos. É certo que antes de concretizá-los teria que bancar o bom tio que acolhe a pobre sobrinha órfã. Argh! De adolescente lhe bastava a filha e esta por si só lhe cansava – É por uma boa causa, Gerard. Uma boa causa.

Observações: Gerard foi acompanhado de um comensal, entretanto este ficou responsável por atacar os trouxas empregados dos Erdenko. Quem quiser se habilitar, esteja à vontade.