Ashlee Crawford

+ Altura: 1,64m.
+ Olhos: Castanhos.
+ Cabelos: Castanhos, mas eu ocasionalmente mudo a cor e o corte.
+ Corpo: 40kg muito bem distribuídos, obrigada. E olha, pra uma coreana, eu posso falar que minha... retaguarda... é privilegiada.
+ Particularidade: Nenhuma, não preciso disso pra chamar a atenção, sou incrível oi.
+ Artista do Avatar: HyunA (Kim HyunAh).

+ Humor: Alegre, meio boba.
+ Qualidades: Energética. Animada. Confiável.
+ Defeitos: Curiosa demais. Exagerada. Confia cegamente em todos.

+ Manias: Arrumar o cabelo a cada dois segundos, sorrir pra estranhos e ajeitar a roupa dos outros.
+ Sonho/Desejo: Sei lá, miga, poxa que pergunta difícil. Se eu conseguisse virar uma atriz/cantora/idol famosa seria ótimo, pensando bem.
+ Medo/Trauma: Ursos, no me gustam.
+ Vê Testrálios? Não.
+ Forma do Patrono: Um Husky q Sei lá, na verdade eu nunca fiz um patrono, não tive essa curiosidade..

+ Casa: Lufa-Lufa.
+ Matéria(s) que mais gosta: Poções, que é cozinhar com ingredientes feios, e Estudos dos Trouxas, nota fácil né.
+ Matéria(s) que menos gosta: História da Magia, é tããão chata.
+ Varinha: Cerejeira, Fio de Cabelo de Veela, 27 cm e flexível.
+ Animal de Estimação: Matthew Damian Crawford, um husky enfeitiçado para ficar com tamanho de filhote sempre.

she lives in a fairy tale

Você quer ouvir a minha história? Por quê? Minha história é cheia de perigos, aventura, ação e tudo mais, mas ainda não entendo o porquê de você querer saber dela. Eu gosto de contar histórias, mas não tenho muito tempo agora, então me desculpe se estiver muito resumida, tá bom? Bem, vamos começar.

Eu nasci no dia 4 de dezembro, em Seoul, na Coréia do Sul. Por motivos ainda desconhecidos, fui colocada para adoção e por motivos ainda mais desconhecidos e obscuros (/meus pais adotivos querendo uma filha coreana sei lá porquê), um casal americano de viajantes me adotou. Depois da adoção, que até hoje eu não sei como eles conseguiram fazer funcionar, os dois decidiram parar de viajar loucamente pelo mundo e voltaram para casa: Juneau, a capital do Alaska. Tipo, que lugar mais... curioso... pra se criar uma coreana, né? E eu ainda não entendo pra quê que eles me adotaram se alguns anos depois decidiram ter uma filha mesmo, mas ok.

Por óbvios motivos, eu sempre soube que era adotada e não, eu não faço drama por isso. Claro que eu gostaria de saber o motivo dos meus pais biológicos não ficarem comigo, mas obter essa informação não é minha meta de vida. Como meus pais adotivos não sabiam muito de coreano, apenas o básico, meu conhecimento nessa área também é limitado. Hey, pelo menos eu sei escrever meu nome original usando hangul.

Os Crawford são todos trouxas, minha digníssima pessoa sendo a clara exceção. Logo, fui criada como tal, o que explica minha falta de noção em alguns conceitos bruxos. Mudou a minha vida totalmente quando a carta de Hogwarts chegou, como era de se esperar. No meu primeiro ano, eu errei tanto o nome dessa escola que sinto vergonha até hoje. Ah, eu era tão bobinha, haha. Demorei um tanto para me adaptar na escola, mas atualmente você quase não percebe que eu sou nascida trouxa em tese, porque eu me esforço pra não fazer mais papel de, literalmente, trouxa.

Ah, deixa eu contar uma coisa super horrível que aconteceu comigo! Meu pai morreu há alguns anos atrás, de forma brutal. Enfim, o que aconteceu foi o seguinte: Estávamos os três, meu pai, Heather e eu, acampando numa floresta perto de casa. A floresta não era considerada perigosa, por isso passaríamos a noite ali. Foi na época mais quente do ano, tá? Minha mãe nunca deixaria suas filhas passarem a noite quase ao relento se estivesse absurdamente frio. Então, era noite, já estávamos dormindo, quando meu pai escutou o barulho de um animal. Ele nos mandou ficar lá e saiu da tenda, procurando o tal animal.

Eu ainda estava meio sonolenta, então não lembro bem o que aconteceu. Só sei que ouvi um grito e corri pra ver o que estava acontecendo. Um urso pardo enorme estava atacando meu pai, que estava sangrando. Uma cena traumatizante, nem vou detalhar nada. Eu queria ir chamar alguém pra ajudar, queria mesmo, mas sabia que não chegaria tempo se estivesse puxando Heather junto, apenas sozinha eu conseguiria. Foi um momento de decisão rápido, mas muito difícil e que nenhuma criança deveria ter que passar. Decidi que salvaria a minha irmã ao menos, não suportaria perder os dois. Voltei para a tenda, onde Heather estava encolhida de medo. Sem deixá-la ver o que acontecia com o nosso pai, a levei pra longe, correndo o mais rápido possível. No final, consegui voltar pra casa em segurança e avisei minha mãe, mas era tarde demais para meu pai. Mó drama, diz ai.

Os meses seguintes a morte dele foram os piores da minha vida, lidar com a dor não era fácil. Agora, anos depois, eu aprendi a conviver com esse fato. Sei que ele está em um lugar melhor e que não gostaria de ver a família triste, então sempre tento ficar o mais alegre que consigo, em todas as situações. Graças a Deus minha mãe também pensa assim e não entrou em depressão profunda. Ela é uma mulher forte, sei disso. Minha irmã nem se lembra do ocorrido, então ela também está sempre feliz. Mesmo sem o meu pai, minha família ainda é ótima.

Sinto falta da família quando vou para Hogwarts, mas tudo bem. Porque foi em Hogwarts que eu encontrei meu melhor amigo de todos os tempos ever ever, o Oliver lindinho. Mas abafa, finge que eu não falei dele na ficha, ele tem vergonha. Eu fiz mais amigos, claro, porque eu sou uma bela borboleta social e, bem, seis anos no castelo meio que te obrigam a conhecer mais gente. Enfim, eu adoro essa escola, adoro a Lufa-Lufa, adoro tudo porque eu sou feliz. Acabei.