Candy Fox- 6º ano

Candy temperamento extremamente forte e explosivo. Se tem uma coisa que não faz é engolir sapos e odeia ser humilhada. Tem auto-estima elevada, porém não é muito orgulhosa. Costuma ser impulsiva e até encrenqueira. Só pensa nas conseqüências depois de agir. Não hesita em usar violência ou o que quer que seja para atingir seus objetivos. É impetuosa e corajosa, acima de tudo.

Primeira coisa que você deve saber sobre mim:
Eu pareço uma garota doce, gentil, fofa, agradável, inocente, fresca, tonta, retardad...
[Ok, paro em Inocente.]

Segunda coisa que você deve saber:
Eu posso quebrar a sua cara.

E acredite, vai doer.
Sabe, eu sou o tipo de garota que não agüenta desaforos. Vindos de quem for, ainda são desaforos, então, a probabilidade de eu dar um murro na sua cara se você me irritar é altamente considerável.
Espera aí, eu não sou assim tão violenta ou carrancuda. Digo, a primeira impressão que as pessoas tem de mim são sempre as mesmas:

”Olha que garota fooofa!” ou “Nossa, ela tem cara de bebê, bilu,bilu!” ou então “Uau, eu ainda pego aquela baixinha linda!”.


E sabe como os rostos dessas pessoas sempre acabam? Debaixo do meu punho. Isso porque, tipo, eu odeio que me subestimam por causa do meu “rostinho relativamente bonito” e, principalmente, pela minha altura. Ou então pensem que eu sou uma garota rica, fútil e pé no saco. Porque, cara, eu posso parecer. Mas a coisa mais legal disso tudo é o fator surpresa. Eu posso pegar qualquer um de surpresa, ou conseguir tudo o que eu quero por intermédio de meu “fofo” [¬¬] rostinho. Sério, eu queria ter nascido com a cara da Angelina Jolie, mas Deus, Buda, ou sei lá quem cuida disso, me mandou com cara de... Helena.


Bem, deixe-me explicar.
Helena era minha mãe. Helena Fox, e você ouviu direito. Era. Porque ela inventou de morrer quando eu tinha os escassos três anos de idade. Mas acho melhor contar a historia desde o inicio.

Era uma vez duas pessoas. Jackson Fox, um lutador de boxe ricaço, e Helena Bidwen, uma executiva chiquérrima e bruxa ( detalhe que fui saber depois que ela virou pó). E eles formavam um casal feliz, unido e apaixonado.

Ok, eles definitivamente não eram felizes, nem unidos e... bem, pelo menos eram devidamente apaixonados.

Bem, continuando...

Esse casal namorava há cerca de dois anos. Mas em um belo dia [um chuvoso, daqueles horríveis que lembram filmes do Jason] tiveram uma briga inexorável e acabaram por se separar. Sim, foi um para um lado e outro paro o outro. Por muito, muito tempo. Dois anos, na verdade.

Só que o que Jackson [e nem Helena] sabia, é que ela estava grávida. Isso aí, grávida total. Mas Jackson, que não tinha a menor idéia disto, foi se aventurar pelas avenidas da solidão e, em certa noite, conheceu Luma Wilder. [¬.¬]

Bem, é aqui que as coisas começam a complicar. Luma Wilder era aquele tipo de mulher bonita, simpática, carismática, sedutora; o tipo de mulher que fascina homens de cabeça vazia. E aconteceu? Hein? Hein? Jackson se apaixonou!!

Eu sei, que droga. O Fato é que ele acabou se envolvendo [sabe como é, indo pra cama] com a Wilder. Cara, eu detesto o meu pai até hoje por causa disso. Certo, eu idolatro ele, mas será que ele não podia controlar seus instintos de abstinência[?] sexual por uns tempinhos? Pela cruz... E foi quase um relacionamento que durou, porque ele ainda ficou um bom tempo com ela, e a Helena, cheia de sua dignidade ficou em silencio.

E é aí que deslancha tudo.
Helena Grávida - Confere!
Luma Wilder – Confere? Confere!

Você entendeu bem. Duas mulheres grávidas de um homem só. Não que isso seja mirabolante, mas qual é, estamos falando do meu pai!

De qualquer forma, quando ele soube da gravidez de Helena, já era tarde demais. Eu ja havia nascido e tinha cerca de dois anos. Mas pelo menos ele não nos abandonou, entende?

Jackson acabou tendo desavenças com a Wilde e terminou tudo. E o que aconteceu? Helena e ele reataram o namoro! Mesmo sabendo que Jackson teria um outro filho com outra mulher, Helena o aceitou. Eu não aceitaria, mas tudo bem...

E foi aí que eu tive, finalmente, papai e mamãe! Eu era criancinha super fofinha, linda, sorridente, arteira, impetuosa, aventureira, explosiva, encrenqueira, birrenta e tudo mais.

Meu pai disse que eu era assim desde nova e, considerando o fato de que eu sou exatamente isso até hoje, talvez ele tenha falado a verdade afinal.
Só que nem tudo foi um mar de rosas. Ainda existia a Wilder e... e... a criaturinha existente na placenta dela. ¬¬
E além do mais, depois que eu completei três anos, Helena sofreu um acidente de carro e... e não sofreu um arranhão. Você pensou que ela havia morrido, confesse!
Aquilo foi muito estranho, pois pareceu que alguém havia tirado-a do carro antes de ele colidir. Ninguém entendeu e até as testemunhas só viram ela sair de lá sozinha. E é aí que as anormalidades paranormais começam.
Porque minha mãe, uma pessoa relativamente normal , era uma bruxa e de família bruxa . Nada normal. Não que eu soubesse disso aos três anos de idade. Eu só fui saber quando o pior de tudo aconteceu. Ela descobriu que tinha leucemia avançada e morreu em cerca de dez meses após o dito acidente. Eu era nova demais para ficar terrivelmente abalada. Meu pai [e eu nunca o havia visto chorar antes] explicou para mim e disse:
“Mamãe foi para o céu, querida. E infelizmente, Papai do céu não a deixará voltar mais”
Só que eu não acreditava nele. Sabia que algo de minha mãe ficava dentro de mim .

x•x



Depois daquele episódio, eu nunca mais a vi. Embora tenha começado a ver mais e mais pessoas estranhas, pois vários parentes e aderentes apareceram para reclamar a minha guarda [sim, fantasmas], ela nunca mais apareceu.

Eu cresci na capital dos EUA, rodeada de homens altos e fortões se batendo e esmurrando-se em rings. E eu gostava disso, acredite. Mas confesso que tive que aprender a me adaptar com o fato de poder ver coisas que as outras pessoas definitivamente nao viam.. E aí eu finalmente entendi que eu, assim como minha mãe, era bruxa.
Quando eu tinha oito anos, ganhei meu primeiroo par de luvas de boxe e as estreei no nariz de uma coisa sem nem ao menos tocar nela.

Com dez anos, eu fazia a cara dos meus coleguinhas incharem e afastar espectros através de ameaças violentas. Com onze anos recebo a famosa cartinha para HOGwarts AMEI , apesar de saber que não poderia fazer a cara de ninguém sangrar,Hoje sou uma bruxinha linda e charmosa e virei meiga, mentira er ....



sou a filha prodígio e possuo o legado de um conceituado lutador de boxe e, ainda por cima, profissional e absolutamente perita em Quadribol ! Sim, aonde mais iria mostrar meus dotes


Fala sério, onde está a minha glória em cima dos rings .Batendo no pessoal e ganhando, assim como meu pai, um salário anual de no mínimo seis dígitos? Nada disso!

E tudo porque Jackson decidiu que era a ora de se aposentar e ir morrer em uma cidade pacata e panz. Odeio muito tudo isso.

E eu pensei:
Logo agora que eu vou poder beber, fumar e sair sem ter ora para chegar em casa? Obrigada, Jackson! Espero que você queime no inferno!

E sabe o pior? O pior, pior, pior de tudo? A Wilde foi morar conosco. Não a Wilde mãe, tapado, a Wilde filha. A minha meia-irmã Michelle.
Além de ter de aturá-la duas vezes por ano [pois ela sempre passa as férias comigo e Jackson], agora nós iríamos morar juntas! E em uma cidade onde não tem nenhuma boate, ou clube, ou.... hunf!

Houston, we have a problem.
Houston, we definitily have a problem!!

Ficha aprovada e movida para o topico 'Gryffindor'
bem vinda

maary