Yang JunAh (June Yang)

+ Altura: 1,63m.
+ Olhos: Castanhos.
+ Cabelos: Castanhos, porém muda o corte e a cor constantemente.
+ Corpo: Pesando 45kg, está bem em forma.
+ Particularidade: Nada.
+ Artista do Avatar: Jessica Jung.

+ Humor: Meio muito rabugenta e tem um senso de humor seco, frio, whatever. Não dá pra saber se ela está brincando ou se realmente te insultou. Provavelmente foi um insulto, mas vai saber... Também tem aquela habilidade incrível de acabar com toda a graça de um situação com apenas um comentário. Às vezes, raramente, quase nunca, fica de bom humor e faz/suporta até piadinhas toscas como trocadilhos.

+ Qualidades: Apesar de não demonstrar sempre, preocupa-se horrores com os poucos amigos e a família. É atenciosa, carinhosa, sensível e muito protetora, mas isso só torna-se notável quando já há uma grande intimidade com a outra pessoa. E como ela costuma esconder isso até mesmo de pessoas próximas, é bem raro notar alguma dessas qualidades.

+ Defeitos: Muito fácil de irritar, é um tanto hipócrita demais, custa a admitir qualquer erro. Dá preferência á família sempre, evitando por exemplo amigos para ficar em casa com a mãe. Bastante antissocial e tímida, não aceita sugestões e costuma fazer tudo de forma apressada, mesmo desleixada. É rude mesmo quando não tem a intenção. Tsundere!

+ Manias: Costuma dar socos e tapas leves para intensificar os frequentes "cala a boca, [insert subject name here]."
+ Sonho/Desejo: Reconhecimento dos familiares. Também seria ótimo conseguir uma carreira de sucesso envolvendo dança.
+ Medo/Trauma: Afastar-se ou perder a família.
+ Vê Testrálios? Não.
+ Forma do Patrono: Caranguejo.

+ Casa: Corvinal.
+ Matéria(s) que mais gosta: DCAT, História da Magia e Transfiguração.
+ Matéria(s) que menos gosta: Astronomia, Adivinhação e Trato de Criaturas Mágicas.
+ Varinha: Pilriteiro, pena de fênix, 23 cm, inflexível.
+ Animal de Estimação: Um camundongo, 'carinhosamente' apelidado de HyoChan.

it's the first time I’ve spoken like this

Era uma vez uma história repetida em diversas fichas. O resumo básico é o seguinte: Como o ditador da Coréia do Norte sabia da existência de família bruxas, ele decidiu que a bruxaria era perigosa para seus interesses e tratou logo de quase exterminar todos os bruxos em ambas as Coréias. As poucas famílias de sangue puro restantes então passaram a ficar em comunidades fechadas, escondendo as relações com o mundo bruxo. Numa dessas comunidades reclusas, a família Yang e outros próximos viviam praticamente como uma grande família só, minha geração inclusive sendo especialmente ligados uns aos outros. Quando finalmente surgiu uma oportunidade de mudança, a maior parte dos bruxos daquela área decidiu buscar um país com melhor aceitação da existência da magia. Meus primos e amigos de infância vieram também.

Agora que já dei um background simples, a parte mais pessoal da história começa aqui.

Meu nome é Yang JunAh, ou como passei a me apresentar na Inglaterra, June Yang. Esse nome inglês foi, na verdade, uma brincadeira com o fato de eu ter nascido em junho, mas me arrependi dessa escolha infeliz tão rápido que nem tem graça. Mais um arrependimento e/ou frustração na minha vida, mas não é como se alguém ligasse. Né.

Minha família, por exemplo, é óbvio que não se importa. Não o suficiente, pelo menos. Não estou sendo dramática, é apenas uma afirmação baseada em fatos notados por mim durante toda a minha curta vida. Até meu irmão nascer não era tão ruim. Eu recebia atenção, carinho e mimos, mas após o nascimento do ‘homem da família’, fui praticamente esquecida no canto. Sim, eu sou uma pessoa muito ressentida sobre esse fato. Isso não quer dizer que não amo minha família, meu irmão incluso. Só tenho mais ressentimento do que amor quando se trata deles.

Talvez seja por causa dessa óbvia preferência familiar pelo meu irmão que eu sempre tenha tentado me exceder nos estudos. Estudando em escolas trouxas, nunca perdi a posição de melhor aluna da turma. Fazia parte dos comitês escolares, participava de competições acadêmicas e sucedia, recebia elogios de professores constantemente. Porém, mesmo com todo esse êxito na vida escolar, a atenção era sempre direcionada ao HyoChan, já que ele também alcançava bons resultados no colégio.

Iniciados os estudos mágicos, vi uma nova chance de mostrar meu valor. Pelo medo e até mesmo vergonha, os estudos envolvendo magia eram sempre realizados da forma mais discreta possível, mas minha dedicação deveria ser um exemplo para todos. Claro que meu irmão, mais uma vez, orgulhava mais a família nesse quesito. Não havia nem mesmo fundamento, com base em méritos ou qualquer avaliação, apenas a preferência agindo novamente.

Em Hogwarts, espero que minha superioridade seja reconhecida abertamente, pois sem a família toda julgando o HyoChan a última coca-cola da vida deles, creio que minha meta será mais fácil de alcançar. Faz sentido, certo? Certo.