((Dados do Personagem))
Nome completo: Matthew Petterson
Apelido (s): Matt
Idade: 16 anos
Parentes: Andres Petterson (pai), Anne Petterson (mãe), David Petterson (irmão)
Raça (sangue-puro, mestiço ou trouxa?): Sangue Puro
Data de Nascimento: 19 de Setembro de 1995
Local do Nascimento: Londres, Inglaterra
((Aparência))
Altura: 1,75m
Olhos: Azuis
Cabelos: Curtos ou longos, mas sempre claros
Corpo: Possuo algumas tatuagens, como uma estrela em cada perna, e outra que pega desde o meu peito, passando pelo ombro e terminando no braço. Além de alargadores e piercings. Não sou muito atlético, mas sou lindo, fica a dica.
Particularidades: -
Avatar: Dougie Poynter
((Personalidade))
Humor: Apesar de possuir um trauma muito grande na minha vida, até que posso me considerar um garoto bem humorado e extrovertido
Qualidades: Extrovertido, companheiro, carismático, facilidade em fazer amizades e responsável.
Defeitos: Sou muito inseguro, penso muito nas conseqüências antes de fazer alguma coisa e por isso acabo me privando de certos prazeres.
Manias: Mexer no cabelo e roer as unhas
Maior desejo: Reencontrar meu pai, mesmo sabendo que para isso eu teria que morrer, o que me torna muito contraditório.
Maior medo: Da morte
Forma do Patrono: Leopardo das Neves
Cheiros de atração: Chocolate quente e cebola refogada (?)
Pior memória: O dia em que recebi a noticia da morte de meu pai.
Vê testrálios? Sim
((Dados Escolares))
Casa: Ravenclaw
Matéria(as) preferidas: Feitiços e DCAT
Matéria(as) que não gosta: Poções e Herbologia
Matéria(as) com mais aptidão: Feitiços e DCAT
Matéria(as) com menos aptidão: Astronomia e Herbologia
Varinha: Pena De Fênix, Azevinho, 25cm
Animal de estimação: Não possui
Monitor: -
Quadribol: a editar
Objetos Mágicos: -
((História))
Minha vida começou no dia 19 de Setembro de 1995, dia em que eu aqui que vos falo, nasci. Mas a minha história mesmo começa em meados de 1999, é mais ou menos depois dessa data que eu me recordo da minha infância, mas não por bons momentos e brincadeiras infantis, o que seria normal, mas sim por causa de um trauma que até hoje faz parte da minha rotina. Minha mãe se chama Anne Louis Petterson, meu pai, Andres Petterson. Ainda me lembro de como eles eram felizes, principalmente o meu pai. Era notável o orgulho que ele tinha por seus dois filhos. Eu me chamo Matthew Petterson, e tenho um irmão caçula um ano mais novo que eu, o David. Como era comum, nós três sempre estávamos juntos, brincando com artefatos bruxos e até mesmo com brinquedos trouxas, já que meus avós maternos eram trouxas, e de vez em quando minha mãe também se juntava à arruaça.
Mas isso mudou, quando em um acidente, meu pai morreu. Lembro-me até hoje desse dia. Era uma noite fria de dezembro, papai tinha saído para trabalhar e eu estava com o Dav e a mamãe em casa, brincando de xadrez bruxo. Na verdade eu e mamãe estávamos brincando apenas, já que Dav parecia muito mais interessante em tentar voar em sua pequena vassoura de brinquedo. Mamãe sempre dizia que eu era muito inteligente para um garoto de 4 anos, apenas perdia para o meu pai, a pessoa mais inteligente que nós conhecíamos. Se bem que, muitas vezes, eu desconfiei que ela perdia de propósito, mas eu não ia reclamar né.
Bom, o dia foi passando, e eu perdi as contas de quantas partidas nós jogamos, e de quantos vasos o David tinha quebrado em suas tentativas falhas de voar um pouco acima da mesinha de centro da nossa sala. Quando nos demos conta de que era uma da madrugada e estava chovendo lá fora, é que começamos a nos preocupar. O papai deveria estar em casa há muito tempo, e ele nem ao menos nos avisou se iria viajar ou não (por conta da sua profissão, ele viajava pelo menos duas vezes por semana, em dias esporádicos). Mamãe nos colocou na cama e disse que era para nós nos acalmarmos, pois no mínimo ele tinha viajado de última hora. Mas eu via nos seus olhos a sua preocupação, eu ouvia sua voz sem confiança daquilo que ela mesma dizia, e isso me deixava muito tenso. Claro, não consegui fechar os olhos nem por um segundo, e depois de algumas horas, via o sol nascer, e com ele, veio a notícia: o telefone tocou, minha mãe atendeu, e alguns minutos depois, o choro veio. Nunca soube o teor da conversa, muito menos a causa da morte dele, só sei que daquele dia em diante, minha vida nunca mais foi a mesma.
Acho que aquele dia foi o pior de nossas vidas, apesar de sermos novos, eu e meu irmão sentimos muito a perda do nosso pai, principalmente porque a minha mãe estava sempre a chorar pelos cantos da casa. Por conta disso, acabei me tornando o homem da casa por ser o mais velho, e como eu ajudava a minha mãe a cuidar da casa e do meu irmão, acabei amadurecendo muito mais cedo que as crianças da minha idade. Mas se engana quem acha que eu me tornei frio e calado, muito pelo contrário. Junto com a minha mãe, acabei criando uma carapaça contra esse trauma, chamada felicidade. Muito estranho, eu sei, mas eu sabia que se eu não fosse feliz, ninguém seria por mim, e aceitar a morte do meu pai seria muito mais difícil, assim como foi para o David.
Nós acabamos nos afastando, já que ele reagiu à morte do meu pai totalmente ao contrario de mim. Ele acabou se tornando sarcástico, irônico e digamos que um pouco mais rabugento. Ele não aceitava o fato de que eu não estava “triste” como ele. Na verdade eu estava por dentro, mas eu não podia demonstrar isso, e bom, nós nos afastamos um pouco, como eu já disse. Há seis anos, fui convidado à me matricular em Hogwarts, escola de magia e bruxaria. Lá, mantive em segredo o fato de ser órfão de pai, com receio de que usassem isso contra mim, pois ainda tinha medo das memórias retornarem.